24.12.09

sina!

... sempre falamos que um dia perderemos alguém que tanto amamos. escutei quando criança que perdas eram necessárias, que na vida muitas delas iriam acontecer, se criou o inevitável. assim, tudo que cresci escutando passou a ser realidade intríseca, nua e crua. meus olhos choraram despedidas e tive meu dia, minha despedida de vida, fui-me nu e cru. como a vida me ensinara a ser. sequer olhei para trás, levei apenas a sede de quem parte querendo ficar, em silêncio, levando consigo a saudade (inevitável), lembranças de olhares, de sorrisos criados, tudo era fantasia. era parte de mim que se tornara maior que um dia jamais fui.

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